domingo, 6 de setembro de 2009

Minha casa

Ai, porre... Não dá para acreditar que eu seja puro consumo de energia e oxigênio. Que inferno. No dia que perder a paciência perco a esperança.

Eu não consigo fazer nada enquanto espero. O caso é tomar coragem, parar de gaguejar e parar de esperar.

Saco... saco, tô impaciente.

Minha casa está toda despojada, está toda limpa. Minha casa não está me grudando, sabe? As memórias, afeições, as emoções precisam de poeira, de incorreções para ganharem aderência.
Dentro de minha casa, eu estou esperando. Aí não consigo me grudar em nada. Aqui.

Um comentário:

Ana Carla Lira disse...

Eita moça. Calminha. Você é muito mais que consumo. E a inquietude é justo o que te torna especial. E o que há de tão especial nesse mundo que te faça tanto querer grudar nele? Voa, boba. E põe mais atenção aí dentro que logo vai saber pra onde ir. Aproveita que isso é virtude pra poucos.

Tua escrita cada dia mais deliciosa. Grata.